quarta-feira, julho 22, 2009

O Culto de São Vicente em Alcácer do Sal

terça-feira, julho 14, 2009

III Romaria e Procissão no rio Sado

III Romaria e Procissão no rio Sado: "III Romaria e Procissão no rio Sado
Dia 18, 20h, Igreja de Sta. Mª do Castelo

A igreja de Santa Maria do Castelo, em Alcácer do Sal, é o ponto de partida para a III Romaria e Procissão no rio Sado, dedicada a Nossa Senhora do Castelo.

O tributo em honra aos homens do mar começa às 20h e depois a imagem da Nossa Senhora do Castelo sai em procissão da Igreja descendo até ao rio Sado. No cais do largo da Ribeira Velha a imagem entra nos barcos para abençoar os pescadores e prossegue a procissão no rio.

Org: Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo."

quinta-feira, julho 09, 2009

João Carlos Faria: Nota Bibliográfica para os que se interessam por Arqueologia e História de Alcácer do Sal

quinta-feira, julho 02, 2009

O Cancioneiro do Sado: Poesia Popular de Alcácer do Sal


http://www.cm-alcacerdosal.pt/PT/Actualidade/Publicacoes/Paginas/EstudosdoGabinetedeArqueologia.aspx

quarta-feira, março 12, 2008

ANTÓNIO RODRIGUES E O RENASCIMENTO EM PORTUGAL

Exterior da capela das 11 000 Virgens, em Alcácer do Sal

António Rodrigues continua a ser um enigma na história da arquitectura portuguesa do Renascimento.
Procurando retirar da penumbra uma obra impar e regastar para a memória presente este arquitecto no âmbito do Renascimento em Portugal, Domingos Tavares elaborou uma monografia sobre este arquitecto, com o titulo: - António Rodrigues e o Renascimento em Portugal.
A obra foi apresentada publicamente no dia 12 de Outubro, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Mas quem foi António Rodrigues e qual a sua importância na História da Arquitectura em Portugal?
A reflexão que Domingos Tavares efecuou na sua monografia permite-nos uma resposta sobre esta questão (sic):
- Escolhi António Rodrigues como primeiro arquitecto português de base científica, para expressar esse movimento colectivo com reflexos nas artes em geral e na arquitectura de modo particular (página 11)
É que Rodrigues foi um leitor crítico dos conceitos formulados nos tratados maneiristas que correram na sua época, propondo através do primeiro tratado de arquitectura de autor escrito em português, o enunciado teórico adequado ao humanismo neoplatónico em expansão nos meios intelectuais próximos da corte.(página 11)
Ao longo de 135 páginas, Domingos Tavares conduz-nos com mestria ao arquitecto, à sua obra e aos meandros do Renascimento num periodo complexo da nossa história: - Expansão, consulidação do império ultramarino, chegada da inquisição e anexação a Castela.
A obra divide-se em 9 partes: - Introdução, Cidades da Renascença, Um arquitecto discreto, Cultura de príncipes, Onze Mil Virgens, Rigor e variações, Lições de Arquitectura, Geometria e proporção (da autoria de João Pedro Xavier) e por fim o Último capítulo.
Pela leitura desta monografia, salienta-se um monumento impar na arquitectura portuguesa, que nas palavras de Domingos Tavares (sic): - (António Rodrigues) continua a ser apontado como o autor de uma das mais maravilhosas obras da arquitectura ocidental, a capela das Onze Mil Virgens anexa à igreja do convento franciscano de Santo António em Alcácer do Sal (páginas 11-12).
Trata-se de uma joia arquitectónica que Domingos Tavares atribui à fase inicial da obra de António Rodrigues, numa altura em que este manifesta um enorme fascinio pelo desafio de levar à pratica construtiva os desafios teóricos da linguagem geometrica levada à perfeição.
A obra final que é actualmente perceptível nessa capela, prova que este arquitecto acompanhou de perto a sua construção, de forma a encontrar soluções para problemas que poderiam surgir em estaleiro, de forma a impedir uma adulteração do projecto delineado em “desenho”.
Esta questão era muito importante, de tal forma e seguindo o texto de Domingos Tavares (sic, página 13) :
- A primeira qualidade do arquitecto é saber desenhar para que, por esse meio, possa mostrar o seu “conceito” e, em consequência, tornar exequível o que o entendimento da forma exige para a concretização da obra. E a expressão dessa virtude desenvolve-se a partir das “quatro espécies de desenho”: pranta (planta ou iconografia), momtea (alçado ou ortografia), perfice (perfil ou corte) e prespectiua (perpectiva ou cenografia)
Mas existem algumas questões que permanecem por clarificar. O problema de base começa pela própria figura deste arquitecto que teima em ...” esconder a sua personalidade numa discreta maneira de ser, escrever sobre ciência e por de trás dela se escondeu. (obra citada, contra-capa)
Na realidade muito pouco sabemos da sua vida. Numa atitude de prudencia, Domingos Tavares aponta para local de nascimento o Litoral Alentejano, sugerindo a área de Alcácer do Sal (página 32).
Pegando na sua reflexão quando afirma que esta figura, cavaleiro fidalgo da casa de El-Rei, continua a ser profundamente enigmática porque a investigação histórica permanece incapaz de esclarecer as muitas questões ainda em aberto e reflectindo sobre a sua obra-prima, a Capela das Onze Mil Virgens e o seu significado para Alcácer do Sal em termos da sua “memória colectiva”, tem bastante sentido propor que este arquitecto tenha uma forte ligação a Alcácer. A falta de documentação impede-nos de afirmar que ele terá aqui nascido, mas não é descabido levantar essa hipótese.
Uma das chaves poderá residir na Capela das Onze Mil Virgens.
No meu ponto de vista, estamos perante uma jóia, talhada na perfeição que se pode exigir da linguagem geométrica.
Mas transformando-se em diamante, não estamos perante uma obra geometricamente fria. Seguindo o pensamento de Domingos Tavares (página 70), o tratamento que o mármore translúcido da cúpula faz do sol permite estarmos perante uma metáfora da cúpula celeste.
A mestria com que António Rodrigues idealizou esta cúpula, que segundo Domingos Tavares segue o modelo da Igreja de Santa Sofia de Constantinopla( http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.mlahanas.de/Greeks/Medieval/Arch/HagiaSophiaDrawing.jpg&imgrefurl=http://www.mlahanas.de/Greeks/Medieval/Arch/HagiaSophia.html&h=456&w=700&sz=44&hl=pt-PT&start=8&tbnid=Nhe17zZisGUE_M:&tbnh=91&tbnw=140&prev=/images%3Fq%3Dhagia%2Bsophia%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG ) ou modelos bizantinos da Península Itália, é revelador de uma intenção forte de impressionar. Poderá ser alguém ou então dignificar a sua Terra Natal. Apesar do autor não ter aprofundado a questão do culto de Santa Úrsula em Alcácer (página 61), a sua presença na cidade do Sado, prende-se com a data tradicional que é atribuída à sua conquista definitiva em 1217. Actualmente supõe-se que foi uma data um pouco forçada em alguns dias, de forma a cativar a forte devoção dos cruzados do norte da Europa.
De forma a estimular um debate sobre este arquitecto e a problemática do Renascimento em Portugal, a ocasião serviu de pretesto para organizar um debate - Arquitectura do Renascimento em Portugal existiu?
Com o auditório cheio de participantes, foi estabelecido um interessante diálogo entre os conferencistas e o público.
O tema tinha um ar de desafio e o objectivo era estimular as várias correntes de postura que existe sobre a questão, desde as posições mais “fundamentalistas” que negam a existencia de uma arquitectura do “Renascimento” fora do espaço Italiano, até às posturas de que existe um Renascimento precose em Portugal, cuja linguagem arquitectónica se pode identificar em mais de 130 edifícios já invetariados.
Participarem neste seminário, os conferencistas Rafael Moreira, Marieta Dá Mesquita, Alexandre Alves Costa, Jorge Correia, Walter Rossa, Marta Oliveira e Domingos Tavares que de um modo bastante informal dissecaram as várias problemáticas específicas do renascimento no nosso país.

quarta-feira, julho 04, 2007

A PRESENÇA ALCACERENSE E TORRECENSE NO NORTE DE AFRICA,






segunda-feira, abril 16, 2007

Fr IOZÉ´ DA QUIETAÇAM (Guardião do convento de S. António de Alcácer)

Nota bibliografica segundo:
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, paginas 894-895.


Fr. IOZE´DA QUIETAÇAM natural de Lisboa, e filho de Ioaõ Tavares Pereira, e Francisca Maria da Luz. Professou o serafico instituto da Provincia dos Algarves em o Real Convento de Xabregas em o de Março de 1717 onde fo Guardiaõ dos Conventos de Santo Antonio de Alcacere, e de S. Francisco de Montemór, Comisario dos Terceiros do Convento de Setubal, e Prègador Geral para cujo ministerio o dotou a natureza de especial genio, e prompta facilidade sendo sempre ouvido com geral aceitaçaõ. Tem publicado.

Sermaõ em aplauzo do Maximo Doutor S. Jeronimo prègado no Convento do Matto. Lisboa na Patriarchal Officina da Musica. 1728. 4.
Sermaõ na enternecida procissaõ que faz a devota, e veneravel Congregaçaõ de Nossa Senhora da Soledade, erecta unicamente em a notavel Villa de Setubal. Lisboa na Officina da Musica. 1735.4
Sermaõ do Capitulo Provincial. Lisboa na mesma Officina 1737. 4.
Sermaõ de S. Ioze prègado na sua Igreja. Ibi na dita Officina. 1738. 4.
Vida, e Novena do glorioso S. Marçal Discipulo de Jesu Christo inclito Bispo, e especial advogado contra os incendios. Lisboa por Mauricio Vicente de Almeyda 1736. 8.
Semana devota em louvor de Maria Santissima, e do glorioso S. Marçal. Lisboa na Officina da Musica. 1737.8.
Novena da Senhora dos Anjos, e modo de rezar a Serafica Coroa. Lisboa na Officina de Theotonio Antunes de Lima. 1737. 12.
Novena de S. Sebastiaõ ibi pelo dito Impressor 1737. 12
Novas Horas Seraficas Latinas, e Portuguezas. Lisboa pelo dito Impressor 1740. 12.
Despertador Catholico exposto m os quatro Novissimos do homm, e em os Passos da Paixaõ de Iesu Christo. Lisboa por Pedro Ferreira. 1741. 12.
Remedio contra o terrivel mal da peste aplicado em nove dias distribuido em nove setas do nome do soberano, glorioso, e invicto Martyr S. Sebastiaõ. Lisboa por Francisco da Silva 1743. 4.
Tributo de obsequios a Senhora Santa Anna. Lisboa por Pedro Ferreira. 1744. 12.
Suspiros a Deos menino antes de nacido ibi pelo dito Impressor 1744. 12.

GONÇALO LUCENA DE CARVALHO

Nota bibliografica segundo:
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 395


GONÇALO LUCENA DE CARVALHO natural de Alcacer do Sal em a Provincia do Alentejo. Teve nacimento illustre, engenho agudo, e genio particular para a Poezia em que compoz diversas obras, que podiaõ eternizar a sua memoria se sahissem à luz publica, que fatalmente lhe impedio a morte privando o intempestivamente da vida. Entre as suas produçoens poeticas merece a primazia.

Poema heroico da Batalha do Campo de Ourique. Cuja obra ouvio muitas vezes ler por seu author o grande antiquario Manoel Severim de Faria, e o louva de ornado de excellente espirito em huma Carta escrita de Evora a 15 de Julho de 1647 a Antonio de Magalhaens Peixoto a qual está entre as suas Originaes, que vimos a fol. 126 v.º Tambem louvaõ o seu poetico furor Joan. Soar de Brito Theatr. Lusit. Liter lit. G n 19 e D. Francisco Manoel Carta dos AA. Portug escrita ao Doutor Themudo

IOAÕ BAPTISTA DE SIQUEIRA

Nota bibliografica segundo:
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 602


IOAÕ BAPTISTA DE SIQUEIRA natural da Villa de Monte mòr o novo em a Provincia do Alentejo formado em a Faculdade da Iurisprudencia Civil, e muito aplicado ao estudo da Historia. Compoz.


Antiguidades da Villa de Alcacer do Sal. M. S.

Sor MARIA DA APRESENTAÇAM

Nota bibliografica segundo:

- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO III, pagina 429.

Sor MARIA DA PRESENTAÇAM, natural da Cidade de Faro em o Reino do Algarve, e Religiosa do Serafico Convento de Ara Caeli situado em a Villa de Alcacer do Sal, onde foy Mestra da Ordem, Vigaria do Coro, e Escrivãa do Convento. Por ser muito devota das Almas do Purgatorio instituhio huma Irmandade que hoje se acha muito augmentada para alivio das penas que padecem. Falleceo com evidentes sinaes de Predistinada junto do anno de 1654. Escreveo

Noticias das Religiosas, que lhe precederaõ em o Convento onde viveo, e morreo, e das que professaraõ depois de ser já professa. M. S. 4.

IOZEFA THEREZA DO MONTE CARMELO

Nota bibliografica segundo:
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 911.


IOZEFA THEREZA DO MONTE CARMELO natural da Villa de Alcacer do Sal antiga Colonia dos Romanos em a Provincia Transtagana, filha de Nicoláo Coelho da Costa Capitaõ de Cavallos, e de D. Inez Maria de Mattos. Na tenra idade de tres para quatro annos entrou no Convento de Santa Clara de Evora onde professando a 8 de Setembro de 1721 exercitou o lugar de Vigaria do Coro, e de Mestra das Cerimonias em que he taõ perita, como publica a seguinte obra, que compoz.

Norma directiva de Cerimonias para as Senhoras Abbadessas da esclarecida Ordem Serafica em que se trata dos ritos particulares, que devem observar nos actos solemnes da Religiaõ com o uso do Bago, e taõbem se mostra o poder, e jurisdiçaõ que tem nos seus Mosteiros segundo o sentir de varios Authores com outras muitas singularidades, e preeminencias pertencentes ao supremo lugar da Prelasia. Madrid. 4
Sem anno da Impressaõ, e nome do impressor. Hum exemplar desta obra vimos na selecta Livraria de meu Irmaõ D. Iozè Barbosa Clerico Regular.