Nota bibliografica segundo: - Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, paginas 894-895. Fr. IOZE´DA QUIETAÇAM natural de Lisboa, e filho de Ioaõ Tavares Pereira, e Francisca Maria da Luz. Professou o serafico instituto da Provincia dos Algarves em o Real Convento de Xabregas em o de Março de 1717 onde fo Guardiaõ dos Conventos de Santo Antonio de Alcacere, e de S. Francisco de Montemór, Comisario dos Terceiros do Convento de Setubal, e Prègador Geral para cujo ministerio o dotou a natureza de especial genio, e prompta facilidade sendo sempre ouvido com geral aceitaçaõ. Tem publicado. Sermaõ em aplauzo do Maximo Doutor S. Jeronimo prègado no Convento do Matto. Lisboa na Patriarchal Officina da Musica. 1728. 4. Sermaõ na enternecida procissaõ que faz a devota, e veneravel Congregaçaõ de Nossa Senhora da Soledade, erecta unicamente em a notavel Villa de Setubal. Lisboa na Officina da Musica. 1735.4 Sermaõ do Capitulo Provincial. Lisboa na mesma Officina 1737. 4. Sermaõ de S. Ioze prègado na sua Igreja. Ibi na dita Officina. 1738. 4. Vida, e Novena do glorioso S. Marçal Discipulo de Jesu Christo inclito Bispo, e especial advogado contra os incendios. Lisboa por Mauricio Vicente de Almeyda 1736. 8. Semana devota em louvor de Maria Santissima, e do glorioso S. Marçal. Lisboa na Officina da Musica. 1737.8. Novena da Senhora dos Anjos, e modo de rezar a Serafica Coroa. Lisboa na Officina de Theotonio Antunes de Lima. 1737. 12. Novena de S. Sebastiaõ ibi pelo dito Impressor 1737. 12 Novas Horas Seraficas Latinas, e Portuguezas. Lisboa pelo dito Impressor 1740. 12. Despertador Catholico exposto m os quatro Novissimos do homm, e em os Passos da Paixaõ de Iesu Christo. Lisboa por Pedro Ferreira. 1741. 12. Remedio contra o terrivel mal da peste aplicado em nove dias distribuido em nove setas do nome do soberano, glorioso, e invicto Martyr S. Sebastiaõ. Lisboa por Francisco da Silva 1743. 4. Tributo de obsequios a Senhora Santa Anna. Lisboa por Pedro Ferreira. 1744. 12. Suspiros a Deos menino antes de nacido ibi pelo dito Impressor 1744. 12. |
segunda-feira, abril 16, 2007
Fr IOZÉ´ DA QUIETAÇAM (Guardião do convento de S. António de Alcácer)
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GONÇALO LUCENA DE CARVALHO
Nota bibliografica segundo: - Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 395 GONÇALO LUCENA DE CARVALHO natural de Alcacer do Sal em a Provincia do Alentejo. Teve nacimento illustre, engenho agudo, e genio particular para a Poezia em que compoz diversas obras, que podiaõ eternizar a sua memoria se sahissem à luz publica, que fatalmente lhe impedio a morte privando o intempestivamente da vida. Entre as suas produçoens poeticas merece a primazia. Poema heroico da Batalha do Campo de Ourique. Cuja obra ouvio muitas vezes ler por seu author o grande antiquario Manoel Severim de Faria, e o louva de ornado de excellente espirito em huma Carta escrita de Evora a 15 de Julho de 1647 a Antonio de Magalhaens Peixoto a qual está entre as suas Originaes, que vimos a fol. 126 v.º Tambem louvaõ o seu poetico furor Joan. Soar de Brito Theatr. Lusit. Liter lit. G n 19 e D. Francisco Manoel Carta dos AA. Portug escrita ao Doutor Themudo |
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IOAÕ BAPTISTA DE SIQUEIRA
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 602
IOAÕ BAPTISTA DE SIQUEIRA natural da Villa de Monte mòr o novo em a Provincia do Alentejo formado em a Faculdade da Iurisprudencia Civil, e muito aplicado ao estudo da Historia. Compoz.
Antiguidades da Villa de Alcacer do Sal. M. S.
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Sor MARIA DA APRESENTAÇAM
Nota bibliografica segundo: - Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO III, pagina 429. Sor MARIA DA PRESENTAÇAM, natural da Cidade de Faro em o Reino do Algarve, e Religiosa do Serafico Convento de Ara Caeli situado em a Villa de Alcacer do Sal, onde foy Mestra da Ordem, Vigaria do Coro, e Escrivãa do Convento. Por ser muito devota das Almas do Purgatorio instituhio huma Irmandade que hoje se acha muito augmentada para alivio das penas que padecem. Falleceo com evidentes sinaes de Predistinada junto do anno de 1654. Escreveo Noticias das Religiosas, que lhe precederaõ em o Convento onde viveo, e morreo, e das que professaraõ depois de ser já professa. M. S. 4. |
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IOZEFA THEREZA DO MONTE CARMELO
Nota bibliografica segundo: - Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO II, pagina 911. IOZEFA THEREZA DO MONTE CARMELO natural da Villa de Alcacer do Sal antiga Colonia dos Romanos em a Provincia Transtagana, filha de Nicoláo Coelho da Costa Capitaõ de Cavallos, e de D. Inez Maria de Mattos. Na tenra idade de tres para quatro annos entrou no Convento de Santa Clara de Evora onde professando a 8 de Setembro de 1721 exercitou o lugar de Vigaria do Coro, e de Mestra das Cerimonias em que he taõ perita, como publica a seguinte obra, que compoz. Norma directiva de Cerimonias para as Senhoras Abbadessas da esclarecida Ordem Serafica em que se trata dos ritos particulares, que devem observar nos actos solemnes da Religiaõ com o uso do Bago, e taõbem se mostra o poder, e jurisdiçaõ que tem nos seus Mosteiros segundo o sentir de varios Authores com outras muitas singularidades, e preeminencias pertencentes ao supremo lugar da Prelasia. Madrid. 4 Sem anno da Impressaõ, e nome do impressor. Hum exemplar desta obra vimos na selecta Livraria de meu Irmaõ D. Iozè Barbosa Clerico Regular. |
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sexta-feira, abril 06, 2007
ANTONIO SALEMA, séc. XVI
- Diogo Barbosa Machado, 1741, BIBLIOTHECA LUSITANA, TOMO I, páginas 382-383.
ANTONIO SALEMA, natural da antigua Villa de Alcacer do Sal da Diocese de Evora. Teve por Pays a Diogo Salema, e a Catherina Salema sua Prima. Foy Licenciado em Leys, e hum dos primeiros Collegiais do Collegio Real de S. Paulo admitido a 2 de Mayo de 1563. Depois de ler huma Cathedrilha de Instituta subio à Cadeira do Codigo no anno de 1567 onde dictou a Postilla ao Tit. Cod. De Fide instrumentorum, e outra ao Tit. Cod. Plus valere quod agitur, quàm quod fimulate concipitur. Sendo Dezembargador da Casa da Supplicaçaõ de que tomou posse por seu Procurador o Dezembargador Diogo Lameira a 16. de Março de 1570. foy mandado com huma Alçada a Pernambuco por ordem delRey D. Sebastiaõ, e depois de concluida esta incumbencia foy Governador de S. Thomé[1], e do Rio de Janeiro[2]. Voltando ao Reyno foy nomeado Dezembargador dos Aggravos a 19 de Fevereiro de 1583. Cazou com D. Luiza de Siqueira filha de Affonso Bicudo, e de Izabel de Siqueira, a qual por morte de Antonio Salema seu primeiro marido passou a segundas vodas com Francisco de Almeida de Vasconcellos Secretario de Estado de Portugal em Madrid. Falleceo em Lisboa a 13 de Março de 1586. Jaz sepultado no Convento de S. Francisco. Fazem memoria delle Cabed. De Patronat. Regio cap. 44 D. Nic. De Santa Maria Chron. Dos Coneg. Reg. Liv. 10. cap. 7 n. 9. Sachin. Hist. Societ. Part.4. lib.2. n.172. e meu Irmaõ o P. D. Jozè Barbos. Nas Mem. Histor. Do Colleg. Real de S. Paul. Pag.82 n.7. e no Archiathaen. Lusit. P.15.
Impavidus Çalema levi vada salsa carinà
Trajiciet, cinctosque armis ruet acer in hostes:
Viribus at fractos, vanoque furore tumentes
Fuditus evertet, patriasque remittet ad auras
Compoz
Tratado da Conquista, que fez do Cabo frio[3] contra os Franceses, e o Gentio Tamoyo, que nelle estavaõ fortificados. M. S. De cuja obra se lembra Maris dialog. De varia Hist. Dial.5. cap.2.
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[1] Corresponde actualmente à Ilha de São Tomé, que se situa no Golfo da Guiné, na zona equatorial.
[2] Na época correspondia à Capitania dada em 1532 por iniciativa regia a Lopo de Sousa, de forma a terem autonomia para defenderem o território e o desenvolverem. Entretanto este modelo foi abandonado e em resposta militar contra o projecto francês de colonização da região, Estácio de Sá funda a povoação de São Sebastião do Rio de Janeiro, no dia 1 de Março de 1565, como base militar portuguesa na Baia de Guanabara. Inicicialmente a povoação ficava junto ao actual Pão de Açucar, passando por iniciativa de Mem de Sá mais para o interior da Baia de Guanabara por volta de 1567-1568. Será esta nova localização da povoação que irá conhecer António Salema quando inicia a governação do Rio de Janeiro. Os franceses entretanto expulsos da Baia de Guanabara, mantem-se na zona do Cabo frio, sendo explusos definitivamente em 1575. Este feito militar será relatado por Antonio Salema.
[3] Região oriental do actual Estado Brasileiro do Rio de Janeiro, na zona de fornteira com o Estado do Espirito Santo.
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